Hoje acordamos cedo e partimos para o café da manhã, desayuno, como chamam por aqui.
Temos duas opções, na piscina ou no terraço do 21º andar.
Desta vez fomos pro terraço.
A vista do alto é incrivel. O hotel realmente é fantastico.
O café é ótimo. Completíssimo.
Descemos e fazemos o check-out.
Pegamos as motos e vamos colocando tudo em cima.
Saimos às 08:15hs.
Quando iniciei a rolagem notei que haviam roubado meu suporte de acelerador.
Ontem eu tinha reinstalado os mapas nos GPSs que estavam dando problemas.
Deu certo.
O problema eram os mapas que estavam instalados no programa da garmim.
Reinstalar resolveu, mas tive que reinstalar tudo. O programa e os mapas.
Fomos até a loja da BMW em Santiago, o Mario queria ver como é.
A loja foi uma decepção. Muito simples e ninguem pra atender.
Subimos na lojinha e ficamos por ali olhando as coisas uns 5 minutos e não apareceu ninguem pra sequer perguntar se estavamos sendo atendidos.
Os preços não estavam tão bons para nós.
A única novidade era o capacete novo, o System 6, mas o Mario já avisou que está em processo de homologação e que logo o teremos na loja do Rio.
Saimos e fomos abastecer num posto Shell ao lado da loja. Eram 11:20hs.
Dali partimos pra estrada em direção a Mendoza, via Los Andes e Portillo.
Iniciamos a subida dos Andes.
Logo chegamos a "Los Caracoles", uma subida impressionante na costa com curvas em cotovelo em baixissima velocidade.
Paramos para uma foto e passou por nós um caminhão numa velocidade que achamos muito alta pro local... o Nelinho logo disse: desse jeito ele vai chegar lá embaixo antes de todo mundo....erra uma curva e desce sem fazer curvas.
Durante a subida haviam varios trechos em obra.
Iamos cortando por fora até o ponto da obra e esperavamos abrir para sair.
Quando iamos subindo fomos vendo a neve nos picos.
Paramos de vez em quando para fotos.
Quase chegando no alto está a estação de esqui de Portillo.
Ali iniciou mais uma retenção que pensamos ser mais uma obra.
O Nelinho acelerou pelo acostamento e fomos até o inicio da retenção.
Não era obra.
Era a fronteira.
Furamos a fila.
Reclamação geral.
Queriam que voltassemos lá para trás.
Dai o Mario olhou pra mim e disse: aquele cara ali tem jeito de ser um cara legal. Pede a ele pre entrarmas na frente.
Eu fui até lá e perguntei se ele se importava de nós entrarmos na frente dele.
Ele fez uma enquete dentro do carro: perguntou a esposa e as duas filhas. A resposta era: pode sim. Demos sorte. Furamos mesmo a fila.
O Mario foi na moto e pegou uns bonés e demos a eles.
Eles ficaram todos satisfeitos e desceram do carro, pararam a fila e fomos tirar fotos com as motos.
Fizemos a parte de fronteira achando que estavamos bem.
Dali a uns 15 km de novo outra barreira.
Podiamos ver o Aconcagua à distancia, um pico coberto de neve, com uma névoa fechada no topo ao longe.
Paramos na fila da aduana argentina.
Novamente viramos o centro das atenções.
Sujos como estamos parece que estamos vindo do Rallye Dakar e todos perguntam.
Mario diz que sim e aproveita para dar entrevistas e tirar fotos.
Ele diz que voltamos mais cedo porque um integrande da nossa equipe se acidentou e evadimos o Rallye. Fotos.... mais fotos.
Um cidadão se aproxima e diz: estou fazendo um documentario, posso fazer uma entrevista?
E tomou nossos depoimentos sobre a viagem filmou e fotografou tudo.
Estavamos com fome e sede.
O Nelinho foi comprar algo de comer e beber, pois a fila era grande.
Quando ele voltou trouxe dois sanduiches enormes e cueca-cuela.
Conhecemos na fila um argentino de La Plata que estava com uma Harley-Davidson todo paramentado com umas roupas de couro e uma bandana de couro na cabeça, viajando com os filhos pelo Chile.
A fila demorou 2 horas e 40 minutos para chegar ao guiche.
Quando chegamos a expectativa pela carteira de identidade do sem-teto.
O Nelinho foi na frente, depois o Mario, em seguida eu e por fim o sem-teto.
Passamos todos incolumes, o sem-teto está todo-todo. Se sentindo.
Agora está cheio de moral. Está totalmente documentado.
Perdemos muito tempo nessa fronteira.
Saimos dali eram 16:40hs.
Iniciamos a descida pelo lado argentino.
Passamos por várias estações de ski.
Aluguel de ski.
Não tinha nenhuma neve a vista, a não ser nos picos mais altos, muito longe de nós.
No fim da descida um posto de gasolina e paramos.
Comemos e nos hidratamos.
O Mario de volta a fama. Fotos com todos pelo posto a fora.
Dali partimos para a perna final do dia.
A estrada ficou plana e rápida.
O Mario partiu na frente com o Luciano na cola.
Aceleraram... eu e o Nelinho ficamos para trás numa ultrapassagem e os perdemos de vista.
O sem-teto está com tudo...acelerando e se divertindo.
A estrada é linda, o asfalto é perfeito, liso e bem largo.
Boas curvas de alta, com trechos de serrinha divertidos.
Chegamos a Mendoza as 19hs.
A cidade é baixa, poucos prédios altos.
Espalhada.
As ruas são largas e o piso e bom.
O hotel é um 4 estrelas: NH Cordillera.
Bem ajeitado. Tem garagem, internet e desayuno incluidos.
Subimos para um banho, o Mario e o Luciano foram a sauna dar uma relaxada e eu e o Nelinho descemos para uma copa de vinho.
Quando eles desceram fomos sair para jantar.
Nos indicaram um restaurante, pedimos um taxi e partimos.
O taxista era um jovem que fumava uma cigarro fedorento num Corsinha 4 portas todo remendado.
O cidadão dirigia como um louco, em alta velocidade e não parava em sinal algum.
O Nelinho agarrado no puta-que-pariu e dizia: vou morrer nessa porra!!! Ele não para em sinal nenhum.
E perguntou ao motorista que nem sequer lhe deu atenção: pra que servem os sinais por aqui??? tu não para mermo!!!
O Nelinho morre de medo de andar de carro e disse: eu nunca dei 160 km/h num carro. Venho pra cá e esse porra me anda assim num corsinha todo ruim pelo meio da cidade....quero descer....
Nisso o Mario grita: VAI BATER!!!!
E pulou no colo do Nelinho...
Um carinha numa moto com uma garota na garupa, sem capacetes, quase entra pela porta do Mario por dentro do taxi. Ele avançou o sinal. O Nelinho perguntou de novo: pra que servem os sinais por aqui? Ninguem para mesmo!!
O motorista do taxi não tinha visto, se o Mario não grita tinhamos levado uma porrada pela porta a dentro.
O Nelinho queria descer....gritava, vou matar esse porra!
O Luciano no deixa-disso, eu ria e o Mario segurando o Nelinho que queria enforcar o motorista, logo apelidade de "El Loco de Mendoza", e dizia: não mata ele agora não que ele vai bater de novo. Deixa ele parar.
Chegamos no restaurante e era um bom restaurante de massa. Tomamos vinho, comemos muito bem, carne com massa.
Voltamos para o hotel caminhando, pois o Nelinho disse: não entro mais em taxi nessa cidade.
Acho que andamos uma 12 quadras. Quando chegamos ao hotel eu já tinha fome de novo.
Já são quase uma da manhã e vamos dormir.
Amanhã tem mais.
Temos duas opções, na piscina ou no terraço do 21º andar.
Desta vez fomos pro terraço.
A vista do alto é incrivel. O hotel realmente é fantastico.
O café é ótimo. Completíssimo.
Descemos e fazemos o check-out.
Pegamos as motos e vamos colocando tudo em cima.
Saimos às 08:15hs.
Quando iniciei a rolagem notei que haviam roubado meu suporte de acelerador.
Ontem eu tinha reinstalado os mapas nos GPSs que estavam dando problemas.
Deu certo.
O problema eram os mapas que estavam instalados no programa da garmim.
Reinstalar resolveu, mas tive que reinstalar tudo. O programa e os mapas.
Fomos até a loja da BMW em Santiago, o Mario queria ver como é.
A loja foi uma decepção. Muito simples e ninguem pra atender.
Subimos na lojinha e ficamos por ali olhando as coisas uns 5 minutos e não apareceu ninguem pra sequer perguntar se estavamos sendo atendidos.
Os preços não estavam tão bons para nós.
A única novidade era o capacete novo, o System 6, mas o Mario já avisou que está em processo de homologação e que logo o teremos na loja do Rio.
Saimos e fomos abastecer num posto Shell ao lado da loja. Eram 11:20hs.
Dali partimos pra estrada em direção a Mendoza, via Los Andes e Portillo.
Iniciamos a subida dos Andes.
Logo chegamos a "Los Caracoles", uma subida impressionante na costa com curvas em cotovelo em baixissima velocidade.
Paramos para uma foto e passou por nós um caminhão numa velocidade que achamos muito alta pro local... o Nelinho logo disse: desse jeito ele vai chegar lá embaixo antes de todo mundo....erra uma curva e desce sem fazer curvas.
Durante a subida haviam varios trechos em obra.
Iamos cortando por fora até o ponto da obra e esperavamos abrir para sair.
Quando iamos subindo fomos vendo a neve nos picos.
Paramos de vez em quando para fotos.
Quase chegando no alto está a estação de esqui de Portillo.
Ali iniciou mais uma retenção que pensamos ser mais uma obra.
O Nelinho acelerou pelo acostamento e fomos até o inicio da retenção.
Não era obra.
Era a fronteira.
Furamos a fila.
Reclamação geral.
Queriam que voltassemos lá para trás.
Dai o Mario olhou pra mim e disse: aquele cara ali tem jeito de ser um cara legal. Pede a ele pre entrarmas na frente.
Eu fui até lá e perguntei se ele se importava de nós entrarmos na frente dele.
Ele fez uma enquete dentro do carro: perguntou a esposa e as duas filhas. A resposta era: pode sim. Demos sorte. Furamos mesmo a fila.
O Mario foi na moto e pegou uns bonés e demos a eles.
Eles ficaram todos satisfeitos e desceram do carro, pararam a fila e fomos tirar fotos com as motos.
Fizemos a parte de fronteira achando que estavamos bem.
Dali a uns 15 km de novo outra barreira.
Podiamos ver o Aconcagua à distancia, um pico coberto de neve, com uma névoa fechada no topo ao longe.
Paramos na fila da aduana argentina.
Novamente viramos o centro das atenções.
Sujos como estamos parece que estamos vindo do Rallye Dakar e todos perguntam.
Mario diz que sim e aproveita para dar entrevistas e tirar fotos.
Ele diz que voltamos mais cedo porque um integrande da nossa equipe se acidentou e evadimos o Rallye. Fotos.... mais fotos.
Um cidadão se aproxima e diz: estou fazendo um documentario, posso fazer uma entrevista?
E tomou nossos depoimentos sobre a viagem filmou e fotografou tudo.
Estavamos com fome e sede.
O Nelinho foi comprar algo de comer e beber, pois a fila era grande.
Quando ele voltou trouxe dois sanduiches enormes e cueca-cuela.
Conhecemos na fila um argentino de La Plata que estava com uma Harley-Davidson todo paramentado com umas roupas de couro e uma bandana de couro na cabeça, viajando com os filhos pelo Chile.
A fila demorou 2 horas e 40 minutos para chegar ao guiche.
Quando chegamos a expectativa pela carteira de identidade do sem-teto.
O Nelinho foi na frente, depois o Mario, em seguida eu e por fim o sem-teto.
Passamos todos incolumes, o sem-teto está todo-todo. Se sentindo.
Agora está cheio de moral. Está totalmente documentado.
Perdemos muito tempo nessa fronteira.
Saimos dali eram 16:40hs.
Iniciamos a descida pelo lado argentino.
Passamos por várias estações de ski.
Aluguel de ski.
Não tinha nenhuma neve a vista, a não ser nos picos mais altos, muito longe de nós.
No fim da descida um posto de gasolina e paramos.
Comemos e nos hidratamos.
O Mario de volta a fama. Fotos com todos pelo posto a fora.
Dali partimos para a perna final do dia.
A estrada ficou plana e rápida.
O Mario partiu na frente com o Luciano na cola.
Aceleraram... eu e o Nelinho ficamos para trás numa ultrapassagem e os perdemos de vista.
O sem-teto está com tudo...acelerando e se divertindo.
A estrada é linda, o asfalto é perfeito, liso e bem largo.
Boas curvas de alta, com trechos de serrinha divertidos.
Chegamos a Mendoza as 19hs.
A cidade é baixa, poucos prédios altos.
Espalhada.
As ruas são largas e o piso e bom.
O hotel é um 4 estrelas: NH Cordillera.
Bem ajeitado. Tem garagem, internet e desayuno incluidos.
Subimos para um banho, o Mario e o Luciano foram a sauna dar uma relaxada e eu e o Nelinho descemos para uma copa de vinho.
Quando eles desceram fomos sair para jantar.
Nos indicaram um restaurante, pedimos um taxi e partimos.
O taxista era um jovem que fumava uma cigarro fedorento num Corsinha 4 portas todo remendado.
O cidadão dirigia como um louco, em alta velocidade e não parava em sinal algum.
O Nelinho agarrado no puta-que-pariu e dizia: vou morrer nessa porra!!! Ele não para em sinal nenhum.
E perguntou ao motorista que nem sequer lhe deu atenção: pra que servem os sinais por aqui??? tu não para mermo!!!
O Nelinho morre de medo de andar de carro e disse: eu nunca dei 160 km/h num carro. Venho pra cá e esse porra me anda assim num corsinha todo ruim pelo meio da cidade....quero descer....
Nisso o Mario grita: VAI BATER!!!!
E pulou no colo do Nelinho...
Um carinha numa moto com uma garota na garupa, sem capacetes, quase entra pela porta do Mario por dentro do taxi. Ele avançou o sinal. O Nelinho perguntou de novo: pra que servem os sinais por aqui? Ninguem para mesmo!!
O motorista do taxi não tinha visto, se o Mario não grita tinhamos levado uma porrada pela porta a dentro.
O Nelinho queria descer....gritava, vou matar esse porra!
O Luciano no deixa-disso, eu ria e o Mario segurando o Nelinho que queria enforcar o motorista, logo apelidade de "El Loco de Mendoza", e dizia: não mata ele agora não que ele vai bater de novo. Deixa ele parar.
Chegamos no restaurante e era um bom restaurante de massa. Tomamos vinho, comemos muito bem, carne com massa.
Voltamos para o hotel caminhando, pois o Nelinho disse: não entro mais em taxi nessa cidade.
Acho que andamos uma 12 quadras. Quando chegamos ao hotel eu já tinha fome de novo.
Já são quase uma da manhã e vamos dormir.
Amanhã tem mais.
Galera, ontem senti falta de notícias, fiquei até quase meia-noite esperando para ver se entrava alguma notícia de vcs e nada....
ResponderExcluirFui dormir com cara de quem tinha perdido o melhor capítulo da novela.
Finalmente hoje tenho novidades e, como sempre, bem relatadas pelo Roberto, que torna a narrativa um misto de mistério, documentário e comicidade, bem legal de se entender e viver as emoções junto com o quarteto.
Finalmente o sem teto esta todo poderoso, documentado, dando pega com a moto, se sentindo....
Abcos em todos e que tenham sempre uma boa aventura.
Eduardo Rennó
É o que digo: toda cidade tem um taxista psicopata!!!rsrsrs.Depois peçam ao Beto pra ele contar sobre o taxista de Porto Alegre qd fomos de moto pra Buenos Aires!!! Eu falei pro Beto: viajamos 3500 km de moto pra se arriscar num táxi... E o Nelinho então... não bastava o taxista maluco levou o Mario no colo de presente!Tô imaginando a cena...hêhêhê
ResponderExcluirbjos
Quero saber quem é que ta dirigindo o meu carro naquela foto em que vcs estão na estrada!!!!! Hahaha....
ResponderExcluirsaudades pai...
beijo, nana!
Imagino como foi a cena...HILÀRIA. Mario, vc esta irreconhecivel.Continuem tendo uma excelente aventura.E a narraçao esta cada vez melhor. BJS...
ResponderExcluirBelas fotos
ResponderExcluirEl loco de Mendoza, eheheheh.Queria ter visto essa. Boa Viagem galera. aproveitem. Vlw Nelinhooooooooo
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